segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Capítulo 6 - Se apaixonar? Jamais!


"Nós sabemos o que somos, mas não o que podemos ser..."
- William Shakespeare
 

Peter se mostrava um cara doce e apaixonante a cada palavra que saia de sua boca, Charlie já não conseguia mais se controlar diante do belo australiano, era como se uma corrente elétrica mantivesse os dois juntos.
Apolo e Alexa já sumiram de vista, os dois estavam apressados para chegar em casa, deixaram a praia deserta para que Peter e Charlie aproveitassem ao máximo.
Os dois caminhavam lentamente próximos a água, bem onde as ondas se quebravam e molhavam seus pés.
Peter em um momento rápido pegou Charlie em seus braços e correu pra água, Charlie grita ao sentir a água fria tocar seu corpo, mas é um grito de felicidade por estar dividindo um momento tão bom com alguém como Pete.

- você é muito boba -brincou Peter após jogar água nela.
– eu boba? você que é louco -revidou Charlie.
– não sou louco, alias, só um pouco, afinal, o mundo é dos loucos.
– tá certo, o mundo é dos loucos que vivem intensamente cada minuto, que não deixam nada nem ninguém passar despercebidos -acrescentou a sua frase.
– boa, então, vamos viver intensamente, amor -falou e então abraçou Charlie.

Novamente Peter pegou Charlie no colo, dessa vez ele a beijou, como disse ele, intensamente.
Ambos ficaram se divertindo na água, tão distraídos que nem ao menos notaram a presença de uma pessoa há mais os vigiando, Argus era perspicaz, sabia o que fazia, ele observava a tudo muito atento buscando uma única oportunidade para dar fim a inoportuna felicidade de Charlotte Drummond.

****

Juro que estava me sentindo a mais feliz de todo o mundo, Peter me proporciona um sentimento indescritível, ele me deixa extremamente feliz e me faz querer gritar o quanto é bom ficar ao lado dele.
Como se num passe de mágica eu senti a água que tocou minha pele, estava gélida e me fez gritar, não por estar fria demais, mas por finalmente estar sentindo-a depois de tantos anos, é algo indescritível, poder sentir o que estou tocando, poder tocar algo depois de muitos anos nunca foi tão gratificante pra mim.
Brincar com o Pete é muito divertido, ele por si só é divertido, mas interrompi aquele momento perfeito ao notar uma silhueta na escuridão da areia, fui pra perto do Peter para lhe avisar que havia alguém ali.

- Pete, tem alguém ali -sussurrei segurando em seu braço.
– O quê? Alguém? Aonde? -perguntou procurando.
– ali na areia, tem alguém nos olhando.
– é verdade, vem, vamos embora.

Ele pegou em minha mão e então saímos da água, continuamos andando pela beira da praia, quanto menos nos aproximarmos do estranho melhor.
Mas para nossa surpresa o cara nos seguiu e continuou nos seguindo por um longo tempo, aquela situação estava me deixando realmente preocupada, não por mim mas por Peter, eu posso sumir daqui em segundos mais ele não, se por acaso eu fizer algo do tipo ele vai acabar sabendo o que sou e eu não quero que ele saiba, não agora.
Quando menos esperávamos o cara havia sumido, desaparecido sem nem deixar rastro, Pete respirou aliviado como se tivesse retirado um peso enorme de cima dele, confesso que eu senti a mesma coisa.
Mas ao voltarmos a olhar pra frente o estranho estava lá, não era bem um estranho, ele tinha aquele sorriso sarcástico nos lábios, aqueles cabelos negros inconfundíveis, apesar de estar escuro eu reconheci ele, reconheceria em qualquer lugar.

- Argus? O que faz aqui? -perguntei deixando aparentar o quanto fico insegura com sua presença.
– vim te visitar amor, sentiu minha falta? -sua voz esbanjava sarcasmo.
– amor? você conhece ele Charlie? Porque ele te chamou de amor? -perguntou Peter confuso.
– ele é um amigo, um velho amigo -dei ênfase ao 'velho'.
– não tão velho assim, querida -falou com o mesmo tom enjoativo.
– o que você quer? -perguntou Peter alterando a voz.
– venha comigo Charlie, precisamos conversar.
– não, não precisamos, amanhã a gente se fala, por favor Argus.
– precisamos conversar, AGORA, me entendeu? amor? -insistiu em me chamar de amor pois percebeu o quanto Peter se incomodava com isso.
– ela não é seu amor -rosnou Peter.
– também não é o seu, então fica quieto e me deixa conversar com ela -Argus falou calmamente, dando a perceber que um confronto com Pete seria como matar um mosquito.
– parem, por favor, Argus, seja rápido, por favor -falei soltando a mão de Pete e indo pra perto de Argus.
– não, o que tiver que falar a ela eu também posso ouvir -falou me segurando, impedindo o aproximamento entre Argus e eu.
– tem certeza disso? Acho que não em Charlie -afirmou Argus.
– sério Pete, é um segundo só, vou ficar bem -o assegurei e encostei nossos lábios por um breve segundo até sentir a mão gélida de Argus tocar meu braço e me afastar de Peter.
– ei, calma ai cara, vai machucar ela -esbravejou Peter.
– não se meta, idiota.
– vou te mostrar o idiota -Pete partiu pra cima de Argus e então eu o segurei.
– não faça isso, por favor, me espere aqui ok?

Pete assentiu um pouco contrariado e então acompanhei Argus antes que a situação ficasse mais crítica do que já estava, Pete se sentou na areia e ficou olhando o mar, dando repetidas olhadas para onde nós dois estávamos.
Quando estávamos longe o bastante de Peter, Argus segurou mais forte em meu braço me puxando e colando nossos corpos.

- o que quer Argus? Porquê justo agora? -perguntei com a voz trêmula.
– porquê eu percebi o quanto esse rapaz te importa, não vou deixar ele te tirar de mim, esta será a última coisa que ele fará.
– mas você disse... você disse que...
– eu sei o que eu disse, mas não pensei que você levaria a sério e realmente se apaixonaria, ele não Charlie, nem ele e nem ninguém, você é minha e eu costumo zelar pelos meus pertences, principalmente tão especiais como você -falou me prendendo mais ao seu corpo.

Notas finais do capítulo

Hey girls, tudo bom?? Espero que sim.
Comentem por favor, não esqueçam de visitar o Nyah da fanfic:
http://fanfiction.com.br/historia/395383/My_Immortal/capitulo/6/ 
beijos gente, comentem por favor ♥

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Capítulo 5 - Medo de Perder !


Notas iniciais do capítulo

Bom meninas, nenhum comentário, caramba, por favor comente, eu gostaria muito se recebesse ao menos um comentário, por favor vai u.u
Boa leitura ! ♥

"Cada sonho que você deixa para trás, é um futuro que deixa de existir."
- Steve Jobs





Já faz quase 3 semanas que estou aqui com os meninos e cada dia tem sido melhor que o outro.
Os rapazes são extremamente gentis e super amigáveis, Apolo, continua um perfeito Deus Grego, só que ainda não vi nenhum vestígio de sobrenaturalidade nele e Peter, bom, Pete continua um sonho, o australiano é simplesmente perfeito, educado, sincero, alegre e, digamos, um sonho.
Como quase todos os dias hoje eu fiquei em casa preparando o almoço enquanto os meninos foram surfar, chegaram bem na hora.
Depois de almoçarmos eles começaram a contar piadas e rirem, fiquei atenta a tudo rindo e curtindo aquele momento com eles.
– então, hoje a noite vai ter um luau aqui perto, vamos Charlie? -perguntou Peter.
– claro, acho uma boa ideia, vou sim.
– ótimo, precisa se distrair um pouco, está muito tensa ultimamente -Aj se manifestou.
– alguns problemas, nada demais, vou adorar ir com vocês a essa festa.
O dia se passou rápido, tão rápido quanto o esperado, quando percebi os meninos já estavam cada qual em seu quarto se arrumando, fui para o meu e comecei a me arrumar também.
Depois de um longo banho fui até meu guarda roupa e procurei algo simples, é um luau não precisa ser nada extravagante, vesti meu biquíni preferido, por cima uma blusinha com a barriga a mostra e um short curto nas cores da bandeira da Inglaterra, uma rasteirinha de tiras para finalizar.
Deixei meu cabelo solto e desci, encontrei os rapazes na sala me esperando.
– preciso dizer que está linda? -perguntou Peter se aproximando.
– que nada, estou normal, mas obrigada mesmo assim -dei um beijo em sua bochecha que corou na mesma hora.
– então, vamos? Já são 8 horas, já deve estar começando -AJ se apressou.
Peter me puxou pela mão e seguimos AJ, fomos andando lentamente pela praia, conversávamos e ríamos a cada passo, é tão agradável estar com eles.
A medida que nos aproximávamos já se podia ouvir a música alta, já podíamos ver casais na pista de dança, pessoas bebendo, surfistas na água fazendo o de sempre, surfando, me surpreende que AJ e Peter não trouxeram as pranchas.
Nem bem nos juntamos ao pessoal e Pete já me puxou pra pista de dança, tocava uma música agitada, deixei que meu corpo se movesse junto com a música, estava gostando da proximidade que havia entre Pete e eu, suas mãos tocando minha cintura e me puxando, colando nossos corpos, ele me fazia dançar lentamente sendo que a música não era lenta e sim muito agitada, mas eu me permiti por alguns instantes ficar junto a ele.
Não demorou muito pra começar a tocar uma música lenta, perfeita para os nossos movimentos, Home - Michael Bublé, uma música não tão antiga mas muito boa, com certeza ficará pra sempre na minha memória.
Era algo realmente mágico o jeito que seus olhos mergulhavam nos meus, seu sorriso irresistível estampando seus lábios rosados, algo nele me deixava intrigada, era algo estranho, diferente de tudo o que eu conhecia.
Sem perceber acabei encostando minha testa na dele, fazendo assim com que sua mão fosse ao meu pescoço e pela primeira vez senti seus lábios tocarem os meus, jamais imaginei que me sentiria assim outra vez, como uma adolescente dançando com seu primeiro namorado no baile da escola, ele faz com que eu me sinta assim, uma adolescente apaixonada.
O beijo se encerrou e eu o encarei ainda confusa.
– o que aconteceu? -ele riu da minha pergunta.
– nos beijamos, não gostou? -perguntou sério esperando minha resposta.
– sim, muito -afirmei sorrindo.

Novamente seu corpo guiou o meu, continuamos a dançar ainda ao som de Bublé, repousei minha cabeça em seu ombro e fechei meus olhos curtindo cada segundo em seus braços.
Tudo estava tão perfeito, nem ao menos parecia que era comigo que estava acontecendo, apenas agradeci a Deus por estar permitindo que eu pudesse estar sentido isso, seja lá o que for, e que Pete fosse quem me fizesse sentir tal coisa.
A música infelizmente chegou ao fim, fazendo assim com que Pete e eu acordássemos pra realidade, ambos não estávamos afim de dançar algo agitado então voltamos pra perto de AJ que agora estava na companhia de uma bela garota, ela era loira, pele bronzeada, cabelos longos e cacheados, olhos castanhos cor-de-mel, linda.

- Alexa, bom te ver -disse Pete se aproximando para abraça-la.
– bom te ver também Peter -disse retribuindo o abraço.
– Alexa, essa é a Charlie, nossa amiga -Aj nos apresentou.
– prazer em conhecê-la Alexa -estendi a mão pra ela.
– o prazer é todo meu Charlie -disse apertando minha mão.

Depois das apresentações ficamos ali mesmo conversando e bebendo, até tarde foi a festa, pela madrugada, lá pelas 3 da manhã, as pessoas já haviam ido pra casa ficando somente Peter, Aj, Alexa e eu na praia.
Ambos os três, alterados devido a bebida alcoólica, sentados na areia olhando as ondas se quebrarem ao chegar na areia.
Aj e Alexa já estavam deitados na areia conversando sobre as estrelas que brilhavam no céu, eu estava apenas admirando o mar tão escuro devido a falta de iluminação, Pete de vez em quanto olhava pra mim, seu braço estava em volta da minha cintura e algumas vezes ele me pressionava mais forte contra seu corpo me fazendo olha-lo.

- sabe que demorei muito pra criar coragem! -ele olhava nos meus olhos.
– coragem pra quê? -perguntei curiosa.
– coragem para te beijar, você sabe o quanto é torturante te ver todos os dias tão próxima a mim mas sem poder te tocar?
– não, eu não sabia, até agora -afirmei sorrindo.
– pois é, agora eu posso me aproximar de você e te beijar a qualquer hora, como eu queria, como eu quero agora -sorri ao sentir seus doces lábios tocarem os meus pela vigésima vez nesta noite.
– faça isso sempre que tiver vontade, vou adorar -respondi sorrindo ao finalizar o beijo.

A madrugada se seguiu ali, nós quatro admirando o sol nascer, nunca vi algo tão fascinante igual a isso, é simplesmente espetacular, perfeito.

****

Final de tarde no Brasil, enquanto Charlie aproveita a madrugada na Califórnia com Peter, Argus, por sua vez, assiste o pôr-do-sol de um dos braços do Cristo Redentor.
Argus pela primeira vez em tantos séculos parou para admirar a bela paisagem que se despedia dele, dando boas-vindas a linda lua cheia que iluminava o local em que Argus estava sentado.
Com o equilíbrio de uma garça, Argus andava de um lado para o outro, trilhando o braço esquerdo de Jesus, era magnífico a graciosidade com que ele andava, nem ao menos olhava para onde pisava, apenas admirava a Lua subindo cada vez mais para se posicionar no centro do céu escuro.
Do nada, a mente de Argus fora tomada por imagens, cenas das quais o preocupava, ele via Charlie junto com Peter, os dois admirando a praia, os dois rindo, conversando e então os dois se beijando, nesse momento Argus perdeu todo o equilíbrio do qual lhe segurava no topo da mão esquerda do Cristo.
Após despencar de uma altura mortal, Argus fechou os olhos, a imagem de Charlie beijando outro lhe machucava, ele não sabia bem o porque, mais lhe machucava.
Como um golpe de ar Argus caiu, em pé, como se tivesse saltado de um muro com no máximo 2 metros de altura.
Ele olhou em volta, a escuridão tomava conta, o Cristo iluminado apenas por poucas lampadas localizadas aos pés dele, Argus nem bem sabia o porque de Charlie e Peter vir toda hora a sua mente, mas isso lhe preocupava, será se ele está perdendo de vez Charlie? Será se está chegando a hora de deixa-la seguir em frente? Ele alguma vez já deixou algum de seus seguidores viver o resto de suas vidas? Não, essa é a resposta, Argus procurava em sua mente ao menos um de seus seguidores que já viveu o resto que lhe foi concedido, mas nenhum, dentre tantos séculos de treinamento ele jamais permitiu que algum deles voltasse a ser um mortal, porque com Charlie seria diferente?
Porque Charlie é diferente, quase 3 séculos que ela havia vivido com Argus, os dois sempre tiveram uma ligação muito forte, Argus não procurava qualquer garota para distraí-lo, ele só procurava uma, Charlotte, somente ela conseguia esvaziar a mente de Argus, ela foi a única que nunca o julgou, ou abandonou.
Charlie, a única que não importa o que lhe esteja acontecendo recebe Argus de braços abertos, algumas discussões tomam o ambiente em que os dois estão, mas ela jamais vira as costas para ele, talvez por medo, ou por respeito, Argus não sabe ao certo, mas lhe admira a coragem que Charlie tem.
Argus distraidamente caminhava, ele não sabia aonde ia, talvez visitar novamente Charlie, talvez até mostra-la que Peter não é o certo para ela, que a hora dela ainda não chegou, talvez o destino dela seja ficar com Argus, por toda eternidade, assim como foi prometido no dia em que os dois foram destinados a ficar juntos, mas Argus não deu importância a esse juramento, deixou que Charlie partisse pelo mundo, permitiu que o amor entre os dois se esvaísse, agora seria injusto pedi-la para voltar, seria injusto jurar-lhe amor eterno novamente só para que ela não o deixe.
Talvez se ele conversasse com ela, talvez se levasse ela pra sair, quem sabe assim ela perceba que ele não mudou, que continua a ser o mesmo cara que ela conheceu a 240 anos atrás, meio impossível, ela nunca vai acreditar e ele nunca voltará a ser aquele cara.
As cenas continuaram a passar na mente de Argus como se ele assistisse um filme, um filme lhe avisando que ele perderá a garota, ele perderá a menina da sua vida, a linda princesa triste que ele conheceu em um concerto de Mozart.
Ela já não está mais tão triste, no filme que se passa em sua cabeça ele vê a garota sorrindo, abraçada a um cara estranho, um cara que não é ele, um cara que pode lhe roubar a menina dos olhos.
Charlie está caminhando pela praia, abraçada ao cara que é chamado por ela de "australiano", os dois conversam entusiasmadamente, não se desgrudam, ele para e então acaricia o rosto dela, mexe a boca em sinal de que está falando algo e ai a beija, novamente Argus não aguenta e implora para que essas imagens sejam retiradas de sua mente, dói tanto que ele chega a ficar cego de raiva, a ligação entre ele e Charlotte permite com que Argus veja cada passo de Charlie quando bem quiser, mas nesse momento algo está fora de controle, ele não consegue parar de vê-la e isso está lhe machucando cada vez mais, ele nunca pensou que poderia sentir algo como isso, algo como ciúmes.
Seus passos foram cada vez mais rápidos, em questão de segundos Argus já estava andando pelas praias da Califórnia, perto de onde Charlie está com Peter.
****

Notas finais do capítulo

Então, mais um capítulo, espero que tenham gostado e não esqueçam, comentem por favor u.u
Adoro vocês e obrigada por ler ♥
Não se esqueçam do blog, se quiserem podem comentar lá ao vez de comentar aqui =))
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sábado, 7 de setembro de 2013

Capítulo 4 - Argus voltou!

Notas iniciais do capítulo

Hey girls, tudo bom? cara porque ñ comentam? vocês me deixam muito desanimada por ñ comentarem, por isso demoro pra postar, porque ñ tenho comentários, boa leitura e comentem por favor ♥3
"É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso 
do que com a ponta da espada."
- William Shakespeare



Surpreendida, sempre sou surpreendida por sua presença, por mais que deseje vê-lo eu sempre sou surpreendida com sua chegada, fico arrepiada toda vez que o vejo, não é pra menos, tanto já sofri em sua mão que agora qualquer palavra que ele diz me faz tremer.
Argus possuía um sorriso sarcástico nos lábios, estava mais bonito que da última vez que o vi, seus cabelos grandes e negros repousando sobre os olhos, seus trajes pretos lhe dando um ar pesado, seus olhos negros e penetrantes, seu sorriso irônico e angustiante, ele simplesmente se movia em um sopro de ar, como se não andasse e sim flutuasse, nunca me importei com a enorme beleza de Argus, exceto no dia em que o conheci, no caso o dia em que ele me transformou.
Estava muito decepcionada quando conheci Argus, meus pais haviam acabado de falecer em um acidente de trem, me sentia deprimida e sozinha, Argus me acolheu, me deu carinho e fez com que eu me sentisse melhor, seus braços me aqueciam em uma noite escura e fria, seus doces lábios me consolavam quando nada mais no mundo fazia sentido para mim, mas seu amor tinha um preço, seus carinhos tinham um preço, tudo o que ele queria era me tornar igual a ele, "para que pudéssemos viver a eternidade juntos", era o que ele me dizia, "irei te amar eternamente querida", suas palavras me faziam acreditar no seu amor por mim.
Em uma assustadora sessão de cinema ao ar livre acabei permitindo essa eternidade, ele furou meu pulso com um cubo de metal, no interior desse cubo havia uma espécie de veneno, o veneno penetrou em minhas veias congelando cada milímetro de sangue que nelas possuía, foi nesse dia que a ele jurei amor eterno, nesse amaldiçoado dia eu vendi minha alma ao crápula sem coração que hoje me atormenta.
– relembrando da nossa história, querida? –sua voz me arrepiava.
– saia da minha mente Argus –ordenei ríspida.
– não posso, é meu dever saber o que você pensa ao meu respeito –ele sorriu novamente- vim te ver, sentiu minha falta?
– senti muito a sua falta –ele sabe que é mentira, mas prefere escutar isso toda vez que me encontra.
– boa menina, está linda sabia? o que anda fazendo? –ele pegou em minha mão me fazendo girar, senti seu olhar de desejo em meu corpo.
– o mesmo de sempre, apenas estou me exercitando mais que o normal –me controlo para não sair de perto dele.
– Porque não me mostra tudo o que aprendeu enquanto estive fora em amor? –se refere a sexo, é tudo o que ele quer ao meu respeito- sei que praticou bastante desde o nosso último encontro –ele fechou a porta e trancou a mesma- quero saber tudo o que aprendeu.
– não Argus, não pratiquei nada desde a última vez que nos vimos, você sabe bem disso.
– ah querida, não sabe o quanto me deixa feliz em saber que você é inteiramente minha e que ninguém mais teve o prazer de te tocar –falou distribuindo beijos em meu pescoço.
– ninguém –sussurrei escondendo minha repulsa pelo seu toque.
Por mais que eu o odiasse eu não posso negar que ele sabe ser desejado, séculos de aprendizado, ele tinha que saber como deixar uma mulher entregue aos seus encantos, seus toques calorosos, seus beijos intensos, seu corpo chamava o meu de uma forma inadequadamente assustadora.
Aos poucos já estávamos na cama, suas mãos arrancando cada peça da minha roupa, seus lábios molhando cada centímetro do meu corpo, já não havia mais nada que nos atrapalhasse, exceto a voz masculina vinda do outro lado da porta.
– Charlie? Está ocupada? –Peter me chamava e batia na porta.
– diga que sim –Argus ordenava baixinho enquanto mordiscava minha orelha.
– eu... –gaguejei ao sentir seu membro me penetrar de uma forma brusca e tentadora.
– diga que sim –Argus ordenou agora mais firme.
– si-sim, estou –gaguejei perdendo o fôlego devido as suas estocadas fortes e precisas.
– quando estiver livre venha até o quintal –gritou para que eu pudesse ouvir.
– está b-bem –delirando, nem bem sabia a quem estava responde quando disse isso.
Gemidos eram abafados por beijos, Argus sabia o que fazer e como fazer, em minutos já não havia mais forças para nada, então ele se despediu com mais um caloroso beijo.
– volto em breve –disse me cobrindo com o fino lençol da cama.
– espere –supliquei segurando em sua mão.
– diga querida.
– o que tenho que fazer pra conseguir minha liberdade, por favor, Argus, já na aguento mais essa vida, por favor –implorei, só faltava me ajoelhar aos seus pés.
– se apaixone, me mostre que realmente ama alguém, quero uma prova de que seu coração não é de gelo –sua boca se colou a minha em um selinho demorado, então ele desapareceu pela janela.
Não sei o que fazer depois de uma hora igual a esta, nunca sei o que fazer depois que Argus vai embora, é como se um vazio impreenchível se apossasse de mim após sua partida.
Me levantei com certa dificuldade e caminhei ainda enrolada no fino lençol até o banheiro do quarto, depois de um longo e relaxante banho frio eu me envolvi em uma fofinha toalha branca.
Já vestida e pronta para dar atenção ao Peter me direcionei ao quintal da casa, chegando lá os encontrei tomando banho na grande piscina da casa.
– demorou, está tudo bem? –perguntou Peter saindo da piscina passando a mão pelos cabelos molhados, uma cena linda de se admirar.
– está sim, estava arrumando minhas coisas, acabei me atrapalhando –mentir é quase tudo o que sei fazer de melhor.
– vamos tomar banho, vem Charlie, a água está ótima –falou AJ de dentro da piscina.
– tenho que preparar o almoço, divirtam-se, mais tarde eu entro.
– Tudo bem então –Peter assentiu sorrindo e foi de encontro ao AJ.
Entrei novamente na casa e fui em direção à cozinha. Uma hora foi o bastante para que conseguisse preparar uma refeição a altura do paladar de Apolo, já que ele cozinha tão bem eu me vejo no direito de me esforçar ao máximo para conseguir, talvez, me comparar a ele.
Servindo a mesa tinha uma lasanha ao molho branco, acompanhada de arroz branco e de sobremesa um delicioso pudim de leite, sempre adorei cozinhar, é algo que me relaxa.
Os garotos sorriram ao ver a refeição, ambos disseram que adoram lasanha e pudim, acertei em cheio na minha escolha.
Satisfeitos e felizes, tudo o que eu queria ver, decidimos então passar algumas horas na piscina, nos divertindo um pouco mais.
Subi até meu quarto e troquei de roupa, desci e encontrei os dois já dentro da piscina, brincando de guerra de água, típico de uma hora como essa.
Vi o olhar dos dois ao me verem tirar o vestido que cobria meu biquíni, me senti envergonhada por tamanha atenção que ambos me direcionaram, tratei de entrar logo na piscina antes que ficasse vermelha.
Uma tarde ensolarada, divertida, há quanto tempo não me divertia assim? Há muito tempo, na verdade, desde que conheci Argus eu nunca me diverti assim, esses dois rapazes estão me proporcionando uma alegria indescritível, talvez eu esteja realmente gostando de ficar aqui com eles, ou talvez seja apenas minha imaginação, pois já não posso gostar de nada a 240 anos.
Deitada na cadeira, aproveitando os últimos raios de sol, pensando em tudo o que aconteceu ultimamente, a frase de Argus me vem à cabeça toda hora, não entendi o porquê do “se apaixone” ou do “me mostre que seu coração não é de gelo”, ele sabe muito bem que não posso me apaixonar, sabe que não possuo esse sentimento há bastante tempo, então porque me propor uma tarefa impossível?
Talvez porque não seja impossível, se ele disse isso é porque posso sim me apaixonar, mas como? Por quem? Como vou saber quando acontecer? O único por quem me apaixonei perdidamente foi por ele, antes de saber o que ele era e no que ele me transformou.
Perguntas rodeavam minha cabeça, estava totalmente ausente desse mundo em que os garotos estavam se divertindo na piscina, provavelmente estavam imaginando que eu havia adormecido ali na cadeira.
Rapidamente me veio uma frase na cabeça, William Shakespeare, o inglês de palavreado único uma vez citou: “O amor não se vê com os olhos mas com o coração.”.
É isso que preciso fazer, enxergar com o coração, parar de procurar com os olhos aquele que só quem vê é meu coração, pelo o que Argus disse, eu possuo um coração e ele não é de gelo.
Minha mente voltou ao assunto Deuses, fiquei a imaginar o Apolo, o Deus da beleza, ele tivera vários filhos com várias ninfas diferentes, ele algum dia já soube o que era amor? Alguma vez ele já chegou a se perguntar se realmente amava alguém? Ou simplesmente usava as mulheres para satisfazer seu desejo?
Eros, considerado cupido, aquele que fazia as pessoas se apaixonarem com uma simples flechada, já acertou alguma dessas flechas em Apolo? Ou como revanche não deixou-o desfrutar do amor por que Apolo costumava se gabar que atirava flechas melhor que ele?
Perguntas absurdas me vinha a mente, que diferença faria se Apolo se apaixonou ou não? Que diferença faria saber se um “Deus” teria o privilégio de amar alguém se você mesma não tem? Ou será que tem?
A única coisa que realmente importa é que agora eu sei que tenho um coração e que posso me apaixonar e finalmente me ver livre dessa tortura que Argus chama de vida.
~~~~~~~~~~~


Notas finais do capítulo

Bom, está ai, pequeno e chato, mais demorado pra fazer kkk comentem por favor, se ñ quiserem comentar aqui vão no Nyah da fic (http://fanfiction.com.br/historia/395383/My_Immortal) e comentem lá ok?
bjoss gente, obrigada por ler minha fic ♥

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cap. 3 - A medida que as ondas se quebram


"As mais lindas palavras de amor
são ditas no silêncio de um olhar."
- Leonardo da Vinci



Voltando a sala do andar de baixo vimos um lindo rapaz aparecer na porta da frente, ele tinha uma aparência mais jovial que a de Peter e ao contrario de Pete o rapaz possuía cabelos negros, olhos cor de mel, pele rosada e bronzeada, somente poucas coisas lembravam o belo australiano, coisas do tipo: Peitoral e braços fortes e a aparência de surfista bem humorado.
Pete foi até o rapaz e o abraçou, ambos sorriam e se cumprimentavam como se não se vissem há algum tempo, nada neles me era semelhante, dois rapazes cheios de vida, sorrindo e apreciando os momentos raros e alegres de uma vida com destino e conceito traçados, ao contrário de mim, que não tenho motivos pra sorrir, nem emoções pra sentir, o que ainda estou fazendo nessa vida afinal?
Algo me diz que preciso encontrar Argus de uma vez por todas, mas ele não irá aparecer assim, do nada, ele terá um motivo e eu tenho que arranjar um motivo.
Alguma das vezes que ele apareceu foi quando quase consegui acabar com a vida que não tenho, isso mesmo, quase, umas delas eu travei uma batalha com uma vampira e ela quase me matou, se Argus não chegasse a tempo provavelmente eu teria conseguido o que queria.
Vampiros, ah, vampiros são seres extremamente perigosos, são “pessoas” extremamente irritadas, a espécie mágica mais perigosa que existe, Argus sempre me avisa pra ficar longe de vampiros, segundo ele vampiros são seres sem paciência, os únicos que podem me destruir além de Argus, só se comportam diante mortais, mas não posso procura-los para me matarem, Argus nunca permitiria, ele me deixaria sofrer na mão de um deles e quando estivessem a ponto de me matar ele me resgataria, assim como foi na minha briga com Penellope.
Uma linda Vampira bem humorada na frente de mortais, mas pelas costas era uma mulher brava, nervosa, tenebrosa descreveria bem sua personalidade, brigamos devido ao namorado dela, digamos que eu o provoquei, o tomei pra mim, ela descobriu e quase me matou, não que eu seja fraca em lutas ou algo do tipo, mas eu realmente queria que ela me matasse, então não fiz esforço algum para machuca-la, até Argus aparecer e me levar pra longe dela e de todos os Vampiros que ali se encontravam, por: ‘ali’ quero dizer Pensilvânia, lar de milhares e milhares de vampiros, mas em todos os lugares do mundo é possível encontra-los, são seres sigilosos, não brilham a luz do sol como dizem alguns livros, mas tem a capacidade de se mover muito rápido e de escalar árvores como se realmente estivessem voando.
Aos poucos fui encontrando traços perfeitos no rosto do rapaz, traços jamais vistos em humano normal, ele me parecia muito com um dos filhos dos Deuses, exatamente, tipo Zeus, o Deus do trovão, ou Afrodite deusa da beleza e do amor, mas ele é um mero mortal, muito belo por sinal.
Um mortal com uma beleza irrevogável, uma beleza indescritível, diferente dos outros homens do resto do mundo, mas o australiano também é muito belo, chega aos pés do lindo rapaz com certeza, mas o rapaz é diferente, uma beleza de diversas misturas.
– Charlie, esse é o amigo com quem divido a casa, seu nome é Apolo Jhonson, mais conhecido como AJ (lê-se AJOTA).
– muito prazer –estendi minha mão para cumprimenta-lo.
– o prazer é meu Charlie –apertou a mesma.
– Apolo, como o Deus da razão?
– da razão, da perfeição da harmonia ou da música, e do equilíbrio.
– considerado como o mais bonito dos deuses –disse e ele sorriu perfeitamente.
– é, isso mesmo, minha mãe sempre foi muito fã de mitologia greco-romana e digamos que também tenho uma afeição por isso.
Um mero mortal se fosse um Deus ou algo do tipo eu já teria detectado seus pontos fortes, suas fraquezas, que quase não possuiria, e sua longa e voluptuosa vida.
Mas Apolo, simplesmente o mais belo dos deuses, será uma simples coincidência? Esse mortal não é simplesmente o mais belo dos homens? Queria saber o motivo de tal beleza, ao menos filho de um Deus ele não poderia ser, eu já saberia se fosse.
– também sou muito fã da mitologia Greco-romana, é algo fascinante para mim –ele sorriu novamente, agora demonstrando sua felicidade por haver alguém como ele por aqui.
– bom, já que se deram tão bem eu vou deixa-los conversando enquanto vou dar um mergulho na praia, ela me chama –senti uma pontinha de ciúmes na voz de Peter, mas como, mal o conheço.
– espere, vou com você –ele sorriu assentindo- até mais Apolo.
Acenei pra Apolo e segui Peter até a saída, descendo as escadas que davam para o jardim já se podia sentir a brisa do mar, o gosto salgado da maresia, o cheiro doce dos coqueiros e da natureza em si misturada, pena que esse cheiro, esse gosto e essa sensação eu já não posso sentir, somente guardo em minha memória para jamais me esquecer do quanto é bom vir à praia.
Segui ao lado do belo australiano com uma prancha de surf em baixo do braço até a beira da praia, me sentei na areia e o vi entrar na água.
As piruetas que ele dava controlavam de certo modo as ondas antes de quebrarem aos seus pés, como o reverenciando por tal obra, por tal coragem de encarar Poseidon, deus dos mares, mas nada lhe era negligenciado, as ondas vinham com mais voracidade, mais desejo de se jogarem contra o belo australiano que ali sumia entre várias repetidas ondas.
À medida que entrava e saia das ondas, a medida que driblava e se mantinha em pé em cima da prancha, era como se desafiasse Poseidon e não se importasse com seu poderoso tridente pronto para lhe lançar umas das maiores ondas tentando lhe derrubar de cima dessa bendita tábua de madeira.
Seu medo lhe era arrancado quando no mar ele estava, Peter simplesmente esquecia-se de tudo o que lhe importunava, no momento em que punha os pés na água ele já se sentia outra pessoa, ele demonstrava todo o seu talento em míseros segundos, poucos minutos eram o bastante para que sua mente se esvazia-se e permiti-se que arrasasse em cima de uma comum tábua de madeira com desenhos expressos de um comum surfista californiano/australiano.
O sol lhe fazia brilhar a medida que a água escorria pelo seu corpo definido, Peter podia não ser Apolo, deus da beleza, mas era definitivamente Peter, o cara comum a quem estava amolecendo meu gelado coração.
Ele enterrou a prancha na areia e se sentou ao meu lado, por longos minutos ficamos admirando a expansão do mar, tão grande a ponto de se perder de vista, as ondas quebrando ao chegar mais próxima a areia, as gaivotas voando em busca de peixes para se alimentarem, o vento fresco tocando na pele, definitivamente entrei no avião errado por obra do destino.
Ele se levantou e estendeu a mão pra mim, a segurei e ele me ajudou a levantar, não gosto de depender de homens, mas ele me transmite segurança, afeto, um carinho excepcional.
– vamos voltar antes que escureça, temos que ajudar AJ no jantar.
– me permite preparar o jantar hoje?
– claro, o que pretende?
– não sei, tem algum pedido?
– me surpreenda britânica –ri com a sua afirmação.
À medida que andávamos de volta a rústica e linda casa, íamos conversando sobre variados assuntos, inclusive apelidos, se bem que sua nacionalidade não é bem um apelido, mas para nós dois era.
Ao entrar pela porta da frente vimos AJ polindo sua prancha de surf, no relógio marcava exatamente 18h45min, quase 7 horas da noite, Pete me acompanhou até a cozinha e me ajudou a preparar o jantar, pelos ingredientes que possuía eu consegui preparar um delicioso risoto de camarão antes das 8h da noite chegar.
Sentamos nós três a mesa, o jantar servido, a televisão ligada no noticiário, o vinho em taças a altura e os rapazes parabenizando o risoto, a noite foi mais que agradável, foi um ótimo começo para ambos.
A madrugada já chegava quando decidi descansar, os rapazes na sala continuaram assistindo um jogo de basquete, me deitei na macia e aconchegante cama no quarto do segundo andar da casa, o grande e aquecido cobertor para uma noite fria de verão, dias quentes e noites frias, era tudo o que baseava a ensolarada Califórnia.
[...]
Não bastava ser parecido com o Deus da Beleza, Apolo também tinha mãos de anjo quando se tratava de cozinhar, não me surpreende que ele que prepara as refeições diárias.
O café da manhã era repleto de alimentos saudáveis e deliciosos para quem possui paladar, o que não é o meu caso, comer é tudo o que eu faço, mas sentir o gosto é tudo o que não me é concedido.
Mesmo assim estava um dia lindo lá fora, os rapazes planejavam um dia na praia, surfando como de costume para eles, já eu, planejava arrumar minhas coisas que desde ontem ainda se encontram na mala, quem sabe depois que acabar não me reste tempo para ir à praia e tomar um pouco de sol, estou pálida e me bronzear um pouco me fará bem.
Eles saíram brincando, pareciam dois irmãos, mas é quase isso, se conhecem há bastante tempo e um laço quase que inquebrável foi desenvolvido entre eles.
Subi pro quarto e coloquei minha mala em cima da cama, guardar tudo em um guarda roupa, quantas vezes já fiz isso? Incontáveis vezes.
Sempre um lugar diferente, já passei por tantos que acho que não possua um só lugar na terra que eu não possa ter ao menos visitado, quando o tempo começa a passar as coisas começam a perder a graça, quando seu tempo se prolonga demais você começa a perceber que nada mais vai te deixar feliz, principalmente quando você já não possui sentimentos, emoções, essas coisas que te tiram o fôlego, que te fazem sonhar e te dão coragem para realizar.
É como uma coisa diária em sua vida, se você fica tempo demais fazendo uma coisa, por mais que seja divertido, por mais que você goste, vai perder a graça e você vai se cansar.
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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim.
Me contém o que acham a respeito da história, façam pedidos, atenderei a todos e por favor, comentem, preciso muito desses comentários.
Muito obrigada por lerem, beijos e até o próximo capítulo ♥